Desde sempre que a humanidade tem tentado encontrar formas de conservação dos alimentos para que eles estivessem disponíveis em épocas de pouca produção ou em locais de difícil abastecimento
A descoberta do método de conservação que ainda hoje mais se utiliza, a esterilização, acontece já no século XIX. Após vários anos de experiências, o francês Nicolas Appert colocou vários alimentos num frasco de vidro, aquecendo-os em banho-maria. Ainda com a água a ferver, o pasteleiro de profissão fechou os frascos com tampas de cortiça e arames. O facto de o vidro e a cortiça serem boas protecções contra a contaminação dos alimentos não os deixando oxidar nem apodrecer foi um avanço. O único problema era a possibilidade dos frascos de vidro se partirem durante o processo. A solução chegou mais tarde, pelas mãos de Bryan Donkin, inventor inglês sócio de uma fábrica de aço, que criou as primeiras latas de folha-de-flandres. Aí passaram a enlatar-se carnes de vaca e borrego fervidas, assim como ragu de vegetais e sopa.
O desenvolvimento da indústria alimentar e a falta de tempo para cozinhar têm feito a preparação e conservação de alimentos em casa cair em desuso. No entanto, esta pode ser uma opção para quem deseja comer de forma mais saudável e barata. Conhecer os truques certos é meio caminho andado para confeccionar deliciosas conservas.
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